Quando canso de parar,
paro ao me cansar,
olho em volta pra não ver,
o nada que vejo ao olhar.
Indefinido fico,
como um pronome,
como alguém sem nome.
Ser humano as vezes é,
ser infeliz as vezes perguntar,
e se não houvesse tristeza?
Seríamos de fato felizes?
Ser sensato é não pular,
no jogo da infelicidade,
esperar passar a nuvem,
que tarda raiar um novo dia.
Se ignoro minha humanidade,
e faço me forte em todo tempo,
louco sou em conceber,
a alegria que me falta.
A lágrima lembra a fragilidade,
a dependência...de tudo que não saberia,
fico mais forte e mais fraco,
pra prosseguir na minha lida.
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